quinta-feira, 31 de março de 2011

Origem dos Sinais Matemáticos



Adição ( + ) e subtração ( – )

O emprego regular do sinal + ( mais ) aparece na Aritmética Comercial de João Widman d’Eger publicada em Leipzig em 1489. Entretanto, representavam não à adição ou à subtração ou aos números positivos ou negativos, mas aos excessos e aos déficit em problemas de negócio. Os símbolos positivos e negativos vieram somente ter uso geral na Inglaterra depois que foram usados por Robert Recorde em 1557.Os símbolos positivos e negativos foram usados antes de aparecerem na escrita. Por exemplo: foram pintados em tambores para indicar se os tambores estavam cheios ou não.

Os antigos matemáticos gregos, como se observa na obra de Diofanto, limitavam-se a indicar a adição juntapondo as parcelas – sistema que ainda hoje adotamos quando queremos indicar a soma de um número inteiro com uma fração. Como sinal de operação mais usavam os algebristas italianos a letra P, inicial da palavra latina plus.

Multiplicação ( . ) e divisão ( : )

O sinal de X, como que indicamos a multiplicação, é relativamente moderno. O matemático inglês Guilherme Oughtred empregou-o pela primeira vez, no livro Clavis Matematicae publicado em 1631. Ainda nesse mesmo ano, Harriot, para indicar também o produto a efetuar, colocava um ponto entre os fatores. Em 1637, Descartes já se limitava a escrever os fatores justapostos, indicando, desse modo abreviado, um produto qualquer.

O ponto foi introduzido como um símbolo para a multiplicação por G. W. Leibniz. Julho em 29, 1698, escreveu em uma carta a John Bernoulli: “eu não gosto de X como um símbolo para a multiplicação, porque é confundida facilmente com x; freqüentemente eu relaciono o produto entre duas quantidades por um ponto . Daí, ao designar a relação uso não um ponto mas dois pontos, que eu uso também para a divisão.”

A forma a/b, indicando a divisão de a por b, é atribuída aos árabes: Oughtred, e, 1631, colocava um ponto entre o dividendo o divisor. A razão entre duas quantidades é indicada pelo sinal :, que apareceu em 1657 numa obra de Oughtred. O sinal ÷, segundo Rouse Ball, resultou de uma combinação de dois sinais existentes – e :

Sinais de relação ( =, < e > )

Robert Recorde, matemático inglês, terá sempre o seu nome apontado na história da Matemática por ter sido o primeiro a empregar o sinal = ( igual ) para indicar igualdade. O sinal =, constituído por dois pequenos traços paralelos, só apareceu em 1557. Comentam alguns autores que nos manuscritos da Idade Média o sinal = aparece como uma abreviatura da palavra est.

Guilherme Xulander, matemático alemão, indicava a igualdade , em fins do século XVI, por dois pequenos traços paralelos verticais; até então a palavra aequalis aparecia, por extenso, ligando os dois membros da igualdade.

Os sinais > ( maior que ) e < ( menor que ) são devidos a Thomaz Harriot, que muito contribuiu com seus trabalhos para o desenvolvimento da análise algébrica.

terça-feira, 29 de março de 2011

POEMA MATEMÁTICO


Às folhas do livro de matemática, um quociente apaixonou-se um dia doidamente por uma incógnita. Olhou-a com seu olhar inumerável e viu-a, do ápice à base.

Uma figura ímpar, olhos rombóides, boca trapezóide, corpo ortogonal, seios esferóides. Fez da sua uma vida paralela a dela até que se encontraram no infinito.

"Quem és tu?"

- Indagou ele com ânsia radical.

"Eu sou a soma dos quadrados dos catetos, mas pode me chamar de hipotenusa".

E de falarem descobriram que eram o que, em aritmética, correspondem a almas irmãs, primos entre si. E assim se amaram ao quadrado da velocidade da luz numa sexta potenciação, traçando ao sabor do momento e da paixão, retas, curvas, círculos e linhas senoidais.

Nos jardins da quarta dimensão, escandalizaram os ortodoxos das fórmulas euclidianas e os exegetas do universo finito.

Romperam convenções Newtonianas e Pitagóricas e, enfim, resolveram se casar, constituir um lar mais que um lar, uma perpendicular. Convidaram os padrinhos: O poliedro e a bissetriz, e fizeram os planos, equações e diagramas para o futuro, Sonhando com uma felicidade integral e diferencial. E se casaram e tiveram uma secante e três cones muito engraçadinhos e foram felizes até aquele dia em que tudo, afinal, vira monotonia.

 Foi então que surgiu o máximo divisor comum, freqüentador de círculos concêntricos viciosos, ofereceu-lhe, a ela, uma grandeza absoluta e reduziu-a a um denominador comum. Ele, quociente, percebeu que com ela não formava mais um todo, uma unidade.

Era o triângulo tanto chamado amoroso desse problema, ele era a fração mais ordinária.

Mas foi então que Einstein descobriu a relatividade e tudo que era espúrio passou a ser moralidade, como, aliás, em qualquer Sociedade ...

Fonte:matematica.com.br

Cadê o R$1,00?

Três pessoas foram comer em um restaurante e no final a conta deu R$30,00. Fizeram o seguinte: cada um deu R$10,00.

O garçom levou o dinheiro até o caixa e o dono do restaurante disse o seguinte:"Esses três são clientes antigos do restaurante, então vou devolver R$5,00 para eles".

E entregou ao garçom cinco notas de R$1,00. O garçom, muito conhecedor de matemática, fez o seguinte: pegou R$2,00 para ele e deu R$1,00 para um dos três clientes.

No final, ficou da seguinte forma: cada um dos clientes deu R$10,00 e recebeu R$1,00 de troco:
. R$10,00 - R$1,00 = R$ 9,00 - Foi o que cada um dos clientes gastou.

Mas, se cada um dos clientes gastou R$9,00, o que eles gastaram juntos foi:
. R$9,00 x 3 = R$27,00.

E se o garçom pegou R$2,00 de gorjeta para ele, temos:

> Conta = R$27,00
> Gorjeta = R$2,00
> TOTAL = R$29,00.

. PERGUNTA-SE: Onde, então, foi parar o outro R$1,00, se os clientes deram R$30,00 ???

Fonte: Curiosidades Matemáticas - Terra
http://paginas.terra.com.br/educacao/profrui/problema%20do%20sumico.htm

domingo, 6 de março de 2011

O triângulo amoroso


Naquele dia, um quadrado apaixonou-se perdidamente por uma circunferência. Mas a pirâmide ficou com ciúmes porque estava na paralela e formou-se, então, um triângulo amoroso.

Até apareceu o retângulo e se inscreveu nesse círculo. Foi um desastre, o hexágono que passava na perpendicular, pendurou-se no trapézio e quase caiu em cima da esfera que descansava tranquilamente numa diagonal do pentágono.

Para amenizar os ânimos, chegaram os primos entre si. Traçaram os planos, verificaram a ordem dos fatores, somaram as parcelas e puseram um ponto final na questão.

(HERALDO BRITO PINHEIRO)

sábado, 5 de março de 2011

Você conhece a lenda do XADREZ?



O xadrez é um dos jogos mais antigos do mundo. Diz uma lenda que ele foi inventado, há muitos séculos, na Índia. Foi aí que...

O Rei Sheram, entusiasmado com o novo jogo, resolveu recompensar Sessa, que era professor e o inventor do xadrez.

"Eu desejaria recompensar-te pelo teu maravilhoso invento", disse o rei, cumprimentando Sessa. "Gostaria de satisfazer o teu mais caro desejo", continuou o Rei.

Sessa, na sua humildade, disse: "Majestade, eu gostaria de receber em grão de trigo pela primeira casa do tabuleiro do xadre; dois grãos pela segunda casa, quatro grãos pela terceira, oito grãos pela quarta, e assim sucessivamente, até completar as 64 casas".

Admirado e até mesmo irritado pelo pedido tão modesto, o Rei Sheram solicitou aos seus sábios que calculassem o número de grãos e ordenou aos seus criados que entregassem em um saco a recompensa pedida por Sessa.

No dia seguinte, o Rei escutou apavorado um dos sábios dizer qual era esse número:

18 446 744 073 709 551 615

Só para você ter uma idéia sobre esse número tão grande, basta dizer que, se fosse plantado trigo em toda a face da Terra, iria demorar alguns séculos para produzir esse número de grãos!

Como seriam, então, os cálculos para a obtenção desse número?

Primeira casa: 1 grão

Segunda casa: 1. 2 = 2 grãos

Terceira casa: 2 . 2 = 4 grãos

Quarta casa: 2 . 2. 2 = 8 grãos

Quinta casa: 2 . 2 . 2 . 2 = 16 grãos

Sexta casa: 2 . 2 . 2 . 2 . 2 = 32 grãos

Sétima casa: 2 . 2 . 2 . 2 . 2 . 2 = 64 grãos

Oitava casa: 2 . 2 . 2 . 2 . 2 . 2 . 2 = 128 grãos

Nona casa: 2 . 2. 2 . 2 . 2 . 2 . 2 . 2 = 256 grãos

E assim por diante. Somando todos os resultados das 64 casas do tabuleiro de xadrez, encontraremos o número:

18 446 744 073 709 551 615.

Escreva como se lê esse número?

Calcule quantos grãos encontraremos na décima casa?

Como se chama a operação a qual multiplicamos fatores iguais?

Fonte: http://matemagica.blog.terra.com.br/voce_conhece_a_lenda_do_xadrez

NÚMEROS: Abundantes, perfeitos e deficientes


A idéia de múltiplo e divisor é conhecida desde a Antigüidade grega. Naquela época, os sábios davam tanta importância aos números que lhes atribuíam características humanas. Para você ter uma idéia, eles agrupavam os números em masculinos ( os ímpares) e femininos ( os pares).

Inventaram os conceitos de números abundantes e números deficientes.

NÚMEROS ABUNDANTES

Um número é abundante se a soma de seus divisores próprios ( não inclui o próprio número) é maior do que ele mesmo. É o caso, por exemplo, do número 12.

D (12) = { 1; 2; 3; 4; 6; 12} somando, 1 + 2 + 3 + 4 + 6 = 16 > 12

NÚMEROS PERFEITOS

Os gregos chamavam de números perfeitos os números cuja soma dos divisores próprios resultavam no próprio número. É o caso dos números 6 e 28. Confira:

6 = 1 + 2 + 3 28= 1 + 2 + 4 + 7 + 14

NÚMEROS DEFICIENTES

Um número é deficiente se a soma de seus divisores próprios é menor que o próprio número. É o caso, por exemplo do número 15.

D (15) = { 1; 3; 5 } somando, 1 + 3 + 5 = 9 < 15

Agora é com você:

Verifique se o número 186 é abundante, deficiente ou perfeito.

E o número 546 é abundante?

Fonte: http://matemagica.blog.terra.com.br/numeros_abundantes_perfeitos_e_deficient